terça-feira, 28 de outubro de 2014

Do fim de semana

Ora, pois que retomando a minha vida aos poucochinhos, que até já iniciei ao trabalho, senti-me com força e capacidade mental para no sábado a noite sair com os amigos. Logo eu que já não saía a noite desde 1852, achei que quando chegasse as onze da noite diria a maltinha "gosto muito de vocês mas o João Pestana já me está a martelar na cabeça e já consigo ouvia a minha cama aos gritos". Pois que, afinal, não fosse a hora ter trocado e ter andado para trás, tinha-me deitado a bela hora de 5H da manha, que isto das conversas são como as cerejas e havia muitos assuntos para por em dia.
Domingo e estando só eu e o meu irmão em casa, acordadinha pelas dez, decidi agarrar no puto e irmos passear só os dois. Quando demos por nós estávamos a almoçar em Porto Covo, que não há ano que não vá matar saudades da Pizzaria (a melhor do mundo). Posto isto, fomos molhar o pezinho ao Malhão, a praia do coração e não contentes ainda demos mais um passeio até Odemira. A volta para casa (sabe Deus que detesto fazer o caminho de volta pelo mesmo da ida) seguimos para Ourique em direcção a Beja (outra cidade do meu coração, que devo ter sido alentejana noutra vida e já ponderei mudar-me para lá, assim houvesse trabalho), Évora, Montemor e casa, num total de quase 600km que os meus braços e os meus glúteos podem comprovar, tendo dores equivalentes a ter corrido uma maratona.
Do passeio não há fotos, porque ninguém se lembrou de levar máquina, mas acabei o dia contentinha e revigorada com o por do sol mais bonito que é o alentejano.

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