terça-feira, 27 de maio de 2014

A saga do anel desaparecido


...que entretanto, graças a Deus, já apareceu.
Pois que no sábado, levantei-me com toda a vontade de arrumar a casa.
Ele foi estender roupa, pôr roupa a lavar, arrumar os livros que vou levar para minha casa dentro de sacos, sacudir tapetes e de repente... ups... onde está o anel. Procurei no chão, procurei debaixo dos moveis e comecei oficialmente a panicar. Chorei que dava para aumentar o caudal do rio Tejo até ao limite das ultimas piores cheias. E se o anel caiu quando sacudi os tapetes (moro num 2º andar e a parte de trás do prédio é só erva)? E se o deitei para o lixo sem querer?
Quando o M. me ofereceu o anel, avisou-me logo que era um numero acima do que eu usava, mas que não havia mais pequeno e que teria de arranjar qualquer coisa para o apertar (segundo ele há umas coisinhas em silicone que se aplica no anel para apertar), porque ele tinha gostado tanto deste que se recusou a ver outros modelos do meu tamanho. Ora, desenrascada que só eu, quando sinto que me está mais largo ou a escapar do dedo ponho do dedo do meio, que sempre é mais gordinho, e a coisa remedeia-se assim. Até ao fatidico sábado...
Estava eu num pranto louco, a lembrar-me de toda a conversa no dia da oferta e a rogar pragas a mim própria por nunca ter ido a procura da alternativa apresentada pelo M, quando ele, (parece telepatia) me ligou. Percebeu logo que eu estava a chorar e veio em meu socorro. Estivemos mais de meia hora a procura do anel atrás do prédio, entre ervas e flores e eu só chorava, que o anel estava perdido para todo o sempre e o M. só me dizia que não fazia mal, que era só um anel, que me dava outro, mas eu não queria outro, eu queria O anel. Meia hora nisto, olhos inchados e trombas até a china.
Estive dois dias em prantos e em procura intensiva.
Ontem o dito cujo apareceu. Onde?






...em cima do microondas!

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